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Foto: TV Globo/reprodução |
Uma amiga que acompanhava a estudante Paula de Freitas Silva, de 18 anos, morta ao entregar o celular a um criminoso na porta de uma escola estadual em Santo André, na Grande São Paulo, disse à polícia que o ladrão atirou na garota porque achou que ela estaria “debochando” da cara dele. A ação ocorreu por volta das 19h de quinta-feira (9).
No depoimento, a jovem que presenciou o assassinato disse que a vítima e mais duas amigas estavam a caminho da escola quando dois homens em uma moto as abordaram, anunciando o assalto e exigindo os celulares.
Os amigos contam que ela não reagiu mas que, ao entregar o celular, o ladrão afirmou que ela estava com cara de “deboche” e perguntou “está me tirando?”.
O criminoso atirou contra o eito da vítima e não levou os pertences dela, atirando o celular que Paula havia lhe entregue e a bolsa da garota no chão, próximo ao corpo.
As amigas que estavam próximo contam que chamaram a polícia e uma ambulância levou Paula ao hospital, mas ela acabou não resistindo aos ferimentos.
Moradores da região afirmam que a Polícia Militar deixou de realizar o policiamento da região, pois sempre havia um carro da ronda escolar da PM próximo à escola, o que não vem ocorrendo mais.
A Secretaria Estadual de Segurança Pública diz que procura câmeras para identificar os criminosos e nega que haja falta de policiamento da ronda escolar na região.
A pasta diz ainda que, nos seis primeiros meses de 2018, houve a redução de 11% nos roubos na região em relação a 2017.
Quem tiver informações sobre o crime pode denunciar por meio do Disque Denúncia, para o número 181. A ligação é sigilosa e não precisa se identificar.
Fonte: Phelipe Guedes, SP1
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