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Foto: Sindipetro/Divulgação |
Os petroleiros de Alagoas iniciaram , nesta quarta-feira (30), uma greve por tempo indeterminado. Eles cobram uma nova política de produção de petróleo, redução do preço do combustível e a saída do presidente da Petrobras, Pedro Parente.
A greve em Alagoas faz parte de uma mobilização nacional de petroleiros de todo o Brasil, que acontece mesmo após o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerar o movimento abusivo e estipular multa de R$ 500 mil por dia aos sindicatos.
De acordo com o dirigente do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro), Mário César, cerca de 90% dos trabalhadores do setor administrativo das estações da Petrobras de todo o estado paralisaram as atividades.
“Pedimos que seja definida uma política de produção, é preciso produzir e refinar petróleo no Brasil e não exportar. Hoje a importação de derivados do petróleo no Brasil já chega a 30% das importações totais”, disse o dirigente.
Ainda segundo o dirigente, a produção de petróleo nacional está sendo inibida, e por isso, os valores dos combustíveis estão ficando cada vez mais caros. “Eles querem precarizar o serviço no Brasil para privatizar, querem comprar petróleo de fora", afirmou.
O sindicato afirma que, apesar da greve, a produção nas estações não está sendo afetada.
Fonte: G1 AL
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