Homem mata 13 gatos e bebe sangue em ritual

Divulgação

O técnico em radiologia Paulo Marques de Freitas Neto, de 30 anos, estrangulou 13 gatos e bebeu o sangue dos animais durante um ritual, na manhã do último sábado, no Jardim das Cerejeiras, em Campinas. Por pouco o homem não foi linchado pelos moradores. Apesar da indignação, um amigo de infância chamou a Guarda Municipal (GM) para impedir a agressão. O técnico alegou que segue a “religião de Deus” e que apenas obedeceu a sua voz. Ele foi detido, mas vai responder em liberdade por maus-tratos a animais. O ataque aos felinos deixou os moradores assustados e com medo do homem.

De acordo com vizinhos, o sumiço dos gatos começou há duas semanas, mas um porteiro de um condomínio nas proximidades já tinha flagrado o técnico tomando “algo” escondido em uma plantação perto de onde trabalha.

O fato teria acontecido no dia 25 do mês passado. “O porteiro disse que ele segurava uma espécie de coco e usava um canudo. Depois que o homem foi embora, o porteiro foi até o local e achou seis cabeças de gato e um corpo, sem cabeça, dentro de uma vasilha”, contou um vigilante que pediu para não ser identificado.

Na manhã de sábado, os moradores acordaram com vários potes espalhados em forma de uma corrente na Rua Sargento Luis de Morais. Os vasilhames estavam sobre um manto e ao lado havia a escultura de um anjo, fitas do Senhor do Bonfim e cachos de banana. Ao menos 11 cabeças estavam no local e um corpo sem cabeça.

“Os moradores sabiam que era ele (o técnico). Eles filmaram e mandaram no grupo de WhatsApp do bairro. Ficamos chocados. Eu tive um gato que foi estrangulado e a cabeça arrancada. Foi muita crueldade. Se uma pessoa faz isso com animais, o que pode fazer com as pessoas? Estamos assustados. Ele continua solto no bairro”, falou um morador, cujo nome foi preservado.

O técnico mora a cerca de 200 metros de onde fez o ritual e em um quarto da casa foram achados cinco corpos sem cabeça pendurados em um varal. Ele alegou que começou a matança na noite da sexta-feira e que usou os dentes para separar a cabeça do corpo dos bichos. Em alguns casos, usou um pedaço de pau e torceu o pescoço dos felinos. Após matá-los, ele usou um canudo de plástico para beber o sangue.

Em depoimento à Polícia Civil, o técnico diz que não é doente mental e que apenas segue uma religião e ouviu a voz de Deus. Ele não soube explicar como colocou os objetos na rua. “Há uma semana que os vizinhos sentiam cheiro forte, mas as pessoas tinham medo de se envolver”, disse um morador.

Surtos
De acordo com conhecidos, o técnico era uma pessoa normal, mas passou a ter surtos psicóticos quando começou a usar drogas, há cerca de 5 anos. Ele era casado, pai de um menino de 8 anos, que sempre fica com ele no imóvel. O homem estuda enfermagem e trabalha como cuidador de idosos.

Na justificativa, o delegado de plantão considerou que por se tratar de crime de menor potencial ofensivo optou pela soltura do homem, mas recomendou à Justiça para que ele fosse levado para uma clínica e seja verificada a convivência dele com o filho, e também pediu exames de sanidade mental. O caso, que foi registrado no plantão do 1º Distrito Policial (DP), será apurado pelo 5º DP, no Jardim Amazonas.

O técnico alegou para o delegado que esta não teria sido a primeira vez que mata bichos dessa forma e que há alguns anos já sacrificou cachorros e galinhas.

Fonte: correio.rac.com.br

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