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Paulo Whitaker / Reuters |
Um dos réus indicados pelo Ministério Público como operador de propina para Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, foi solto nesta terça-feira (31).
O juiz Sergio Moro seguiu manifestação da Procuradoria, que pediu a substituição da prisão preventiva de Antônio Carlos Vieira da Silva por medidas cautelares. Ele estava detido desde julho deste ano.
Antônio e seu irmão, André Gustavo Vieira da Silva, sócios na Arcos Propaganda, teriam recebido em nome de Bendine R$ 3 milhões da Odebrecht para proteger a empreiteira em contratos da Petrobras, em 2015.
Moro entendeu que a evolução da ação penal reforçou o papel de André no esquema e "enfraqueceu os elementos de participação" de Antônio.
"Havendo fundada suspeita do envolvimento do acusado em crimes contra a Administração Pública, é, porém, imperativa a imposição de medidas cautelares substitutivas", diz o despacho.
Entre outras determinações, o réu está proibido de deixar o país, devendo entregar o passaporte, e de contatar os demais acusados (salvo familiares). Ele é obrigado a comparecer a todos os atos do processo judicial.
Fonte: Folhapress
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