Mãe denuncia que filha de 7 anos foi abusada por funcionário de escola em Paulista

Foto: Google Maps

A mãe de uma menina de 7 anos procurou, junto com o Conselho Tutelar, o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, para fazer uma denúncia de abuso sexual. A mulher informou que um funcionário de uma escola da rede municipal de ensino do município teria tocado na genitália da filha dela. A mãe informou que o crime aconteceu na última quinta-feira (5), mas a queixa foi prestada apenas na sexta (6).

Segundo a denunciante, o homem de 50 anos, que exerce a função de agente administrativo na escola, teria cometido o crime na biblioteca instituição de ensino, localizada no bairro de Arthur Lundgren 2. O gestor da unidade de ensino, Manoel Salviano, informou que vai disponibilizar para a Polícia Civil as imagens das câmeras que mostram o acesso da sala onde funciona a biblioteca. Ele adiantou que as imagens mostram que o servidor não teve qualquer contato com a criança.

O gestor disse, ainda, que não foi a primeira vez que a mãe da menina faz acusações contra sua equipe. No inicio do ano, ela denunciou que a filha teria sido agredida pela professora. O que mais tarde, segundo Salviano, não foi confirmado. Em nota, a Secretaria de Educação de Paulista disse que esta queixa de agressão foi apurada, mas nada do que estava sendo dito pela mãe foi comprovado. Neste novo caso, a secretaria informou que "não vai medir esforços para apurar os fatos e, se constatado o crime, vai adotar todas as medidas administrativas cabíveis para punir o responsável".

O órgão também disse que o servidor foi afastado das funções até a conclusão do caso. Segundo Manoel Salviano, ele está tomando remédios tranquilizantes. Profissionais do Núcleo de Psicologia da Secretaria de Educação estiveram na escola para conversar com colegas de turma da menina e funcionários e, a pedido da mãe da garota, a direção já providenciou a documentação necessária para a transferência da aluna para a outra unidade de ensino, cuja vaga foi aberta excepcionalmente.

A menina está sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar da cidade e, segundo a Secretaria de Educação, uma equipe multiprofissional do Centro de Referência Especializado da Assistência Social, da Secretaria de Políticas Sociais e Esportes, vai visitar a família da aluna para prestar assistência.

Investigação policial
O delegado Jorge Ferreira, responsável pelas investigações, informou que não foi possível efetuar o flagrante porque a mãe só prestou queixa após 24 horas. O delegado disse que a criança foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames. Segundo Jorge Ferreira, os depoimentos estão sendo colhidos e o homem deve ser intimado.

Fonte: portal FolhaPE

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