
Apesar do placar de 7 a 7, em sessão ordinária nesta segunda-feira (05), a Câmara de vereadores de Serra Talhada aprovou o parecer técnico do Tribunal de Contas de Pernambuco, que recomendou à rejeição do exercício financeiro do ex-prefeito Carlos Evandro do PSB, que precisava de 2/3 da maioria dos votos.
A defesa do ex-gestor foi feita pelo advogado Adilson Rocha, que usou a tribuna da Casa Joaquim de Souza Melo por quase 45 minutos, sustentando um tom crítico em direção ao TCE.
“Eles não julgam na verdade de primeira mão, e sim quando o prefeito recorre. Contém absurdos que causa até risos, ausência de controle interno não leva à rejeição das contas […]. A função do Tribunal não é de punir e sim orientar o gestor”, defendeu Rocha continuando:
“Repasse maior do duodécimo da Câmara não houve! O que houve foi um erro nos cálculos feito pelos auditores do Tribunal, erraram o valor…é muito menos”.
Quanto as contratações feitas pelo gestor através da Oscip para tocar programas de Saúde, Adilson questionou:
“Que alternativa teríamos para fazer gerir estes programas? Com o próprio pessoal da prefeitura, não! O tribunal tinha uma visão equivocada desta forma de gestão da saúde”.
Listado no parecer do TCE, entre os integrantes da comissão de festa, no tocante devolução de R$ 50 mil, o vereador Nailson Gomes explicou: “Esse dinheiro nunca entrou nos cofres públicos da cidade, e nem deveria está contando nos autos desse processo, e por este motivo estou impedido de votar.”
Gilson Pereira (PROS), adiantando o voto contrário ao que recomendou a Corte de Contas de Pernambuco, taxou o parecer de “imoral” e de existir “insegurança jurídica”.
Ao justificar o voto pela aprovação das contas de Carlos, Gilson disse que: “Acreditei neste Tribunal, eu não voto na pessoa de Carlos e Geni, eu voto de acordo o tribunal fui contra. Eu não tenho banda, eu não sou lua. Eu caí numa armadilha, hoje eu voto contra o parecer técnico das contas de 2007”, disse se referindo as contas de 2008.
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