A temporada de adesões à delação premiada na Lava Jato “está com tudo e não está prosa”, como diria o Velho Guerreiro, o Chacrinha.
Já é dada como favas contadas a delação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que discute acordo para livrar a família das garras do juiz federalSérgio Moro.
A mais nova aposta da “República de Curitiba” é no ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o terceiro a cair no governo provisório de Michel Temer (PMDB).
Quem conta essa historinha é o jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista d’O Globo, espécie porta-voz informal de Temer, que (des)qualifica o ex-titular do Turismo como “chorão”.
Segundo
Moreno, Henrique Alves chorou diante de Dilma, depois na frente de
Temer, e agora desmanchou-se com o descobrimento de uma conta secreta na
Suíça, de acordo com os procuradores da Lava Jato, para receber
propina.
Ainda
conforme o colunista alinhado do Palácio do Planalto, assim como Cunha,
o ex-ministro do Turismo pode fazer acordo de delação premiada.
“Alves
é conhecido por não ter estabilidade emocional. Por isso é
candidatíssimo a uma delação premiada”, registrou o colunista Jorge
Morena.
DO Esmaelmorais
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